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SONU Escolas promove debate entre estudantes sobre os Objetivos do Milênio

Em evento realizado pelo projeto de extensão da UFC, alunos do ensino médio simulam a Assembleia Geral das Nações Unidas


Por Maria Eduarda Pereira

Os alunos do Colégio comemoraram o sucesso do Projeto de Resolução juntamente com a organização da SONU. Imagem: Telmo Gadelha

Alunos do Colégio Nossa Senhora das Graças simularam um dos seis principais órgãos da entidade internacional, o comitê da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU). O evento fez parte das ações do projeto Simulação da Organização das Nações Unidas para Escolas (SONU Escolas) e foi realizado no último sábado, 20. O momento ainda proporcionou debates sobre a instituição de metas para o desenvolvimento mundial e a necessidade de um trabalho conjunto para a promoção de um ambiente global próspero.


Realizado em duplas, o comitê contou com 12 delegados divididos em 6 delegações, sendo estas, Índia, Estados Unidos, Brasil, Itália, Japão, Alemanha e China. Visando o melhoramento da educação universal e a eliminação da pobreza extrema e da fome, os estudantes argumentaram e defenderam as posições de seus respectivos países e uniram-se para buscar soluções efetivas para as problemáticas apresentadas.


O engajamento dos participantes foi fundamental para a evolução das questões. Em relação ao desentendimentos entre países com posicionamentos divergentes, os estudantes buscaram o equilíbrio para vencer os desafios da discussão e produzir um documento final que promovesse um plano de metas para auxiliar na execução de seus objetivos, o Projeto de Resolução.


O tema foi escolhido com o propósito de incentivar o debate de pautas relevantes diante de um cenário profissional e diplomático - tal comitê visa estimular a capacidade de resolução de conflitos entre os jovens. Os “Objetivos do Milênio”, como são conhecidos, compreendem o estabelecimento de uma parceria mundial de desenvolvimento entre os países-membros. O comitê da AGNU é o único da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser considerado igualitário - todas as 193 nações que o compõem possuem poder de voto, independentemente de sua influência internacional.


Para os estudantes, a simulação tem se mostrado não só uma ferramenta de capacitação, mas de autodescoberta. A aluna Sarah Costa, representante da República Federal da Alemanha, afirma que simular é uma oportunidade que todos deveriam experimentar. “Essa experiência está me mostrando outros meios de trabalho que existem e com certeza vai me ajudar mais ainda no meu futuro, na minha carreira”, declara.


A fim de estimular os alunos a se envolverem no debate e representarem fielmente os interesses e a política externa de sua nação, a SONU concede Menções Honrosas aos destaques da simulação. Sarah em conjunto com Humberto Sales, sua dupla, recebeu a honra da organização do projeto por sua postura dentro do comitê.


A SONU Escolas é um dos principais braços do projeto - uma vez que movimenta universitários para as escolas da capital, com o objetivo de educar e difundir a cultura de simulação entre os jovens, a extensão democratiza o acesso às discussões de cunho político e auxilia na formação de cidadãos conscientes socialmente.


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