O protecionismo é uma estratégia econômica que visa proteger as economias internas contra a concorrência externa, utilizando tarifas alfandegárias elevadas, subsídios e restrições às importações. Seu objetivo é fortalecer as indústrias locais, gerar empregos e reduzir a dependência de produtos estrangeiros. Para países em desenvolvimento, como os do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), essas políticas podem ser uma forma de promover o crescimento econômico. O BRICS é um bloco de países emergentes com um papel crescente na economia global. Criado para reformar instituições econômicas internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, o bloco busca ampliar sua presença no comércio global e melhorar a governança econômica mundial. Embora os países do BRICS tenham características distintas, todos compartilham o objetivo de impulsionar o desenvolvimento e reduzir a desigualdade global.

Dentro do BRICS, o protecionismo é utilizado de formas variadas, dependendo das necessidades econômicas de cada país. Em alguns casos, visa proteger setores estratégicos, como a indústria de alta tecnologia ou a agricultura, enquanto, em outros, busca enfrentar desafios específicos, como preservar empregos ou reduzir a dependência de mercados externos. Embora o protecionismo possa beneficiar alguns setores, ele também pode aumentar os custos para os consumidores e gerar tensões comerciais, com possíveis retaliações de outros países. O impacto das políticas protecionistas é complexo, pois pode gerar benefícios, mas também desafios econômicos e políticos. A relevância do BRICS vai além das práticas internas de seus membros. O bloco se fortalece no comércio internacional e nas discussões sobre a governança global, desafiando a ordem econômica das potências ocidentais. O futuro do BRICS dependerá de como seus membros equilibrarem políticas protecionistas com a necessidade de integração no comércio global. As decisões tomadas influenciarão o comércio internacional e o desenvolvimento econômico global.

Na simulação, os delegados discutirão como essas práticas afetam o futuro econômico do BRICS e as relações comerciais internacionais, buscando soluções que promovam o desenvolvimento local sem comprometer a integração global.