Senado Brasileiro
Outros Comitês
Senado Brasileiro
Senado Brasileiro (1992)
TEMA A: CPMI - Esquema PC Farias
TEMA B: Impeachment do Fernando Collor de Mello
Em 1989, um ano após a promulgação da Constituição Federal de 1988 o povo Brasileiro ia às urnas pela primeira vez em 30 anos, símbolo de superação democrática da sangrenta ditadura civil-militar-empresarial que deixa uma marca na história brasileira até os dias atuais. A vontade do povo foi então feita: Fernando Affonso Collor de Mello foi o primeiro presidente democraticamente eleito após o fim da ditadura que o país deixava para trás. Entretanto, seu mandato teve vida curta, estendendo-se apenas até o dia 2 de outubro de
1992 em virtude de um histórico processo de impeachment, no qual foi condenado por crime
de responsabilidade.
Senhoras e Senhores Excelentíssimos Senadores, bem vindos e bem vindas ao Senado Brasileiro, onde serão vocês os responsáveis por conduzir a CPMI do Esquema PC Farias, aquela que desvelou parte do esquema de corrupção que envolvia o Presidente do Brasil à época, juntamente ao processo de Impeachment deste. Já em 1992, o país encontrava-se em crise econômica e política: a inflação crescia
aceleradamente apesar das tentativas de Collor de contê-la e inúmeras acusações de corrupção começaram a surgir denunciando o presidente nos últimos anos. O contexto de instabilidade culminou então com as denúncias do irmão de Fernando Collor, Pedro Collor, a Paulo César (PC) Farias que, segundo ele, teria “se aproveitado de uma amizade com o presidente para enriquecer”. Mesmo com as tentativas de Fernando Collor para melhorar sua imagem pública, apenas 3 meses após a acusação de seu irmão, foram expostos documentos que mostravam uma série de irregularidades em 7 empresas de PC Farias. Logo após, as denúncias culminaram na abertura da CPMI.
Alguns dias depois, os grupos oposicionistas apresentaram o pedido de impeachment de Collor. A iniciativa se baseava nas seguintes acusações: Collor tivera despesas pessoais e familiares pagas com dinheiro oriundo de recursos obtidos por Paulo César Farias através de tráfico de influência no governo; um dos automóveis de Collor fora comprado com cheque de um “laranja” de PC; a reforma da Casa da Dinda, no valor de 2,5 milhões de dólares, fora paga com cheques igualmente emitidos por “laranjas” de PC; Collor mentira ao afirmar na televisão que suas despesas pessoais não eram pagas por PC e tampouco conseguira explicar a origem dos recursos com que mantinha um padrão de vida ostensivamente superior ao
permitido por sua renda oficial.
E então? Ficou curioso sobre como pode atuar em tudo isso? Quer descobrir intrigas políticas e familiares enquanto imerso num momento interessantíssimo da história brasileira?
Vem pro nosso Senado Brasileiro!
_edited_edited_e.png)